quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Anticoncepcionais


Conheça os prós e contras dos principais métodos anticoncepcionais


   Comprimidos, camisinha, DIU, diafragma, anel vaginal, injeção, adesivo. A lista de contraceptivos disponíveis no mercado vai muito além dessa lista, e cada casal deve escolher aquele que atende melhor às suas necessidades. Nenhuma alternativa é 100% segura, mas se bem usada a proteção pode ser quase total.
 Conheça mais sobre métodos para evitar a gravidez, algo fundamental na hora do planejamento familiar - segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 46% dos nascimentos no país não são planejados. Conversamos com o ginecologista José Bento e a médica especialista em saúde da mulher Tânia Lago.

Dispositivo intrauterino (DIU)
É um pequeno objeto de plástico, que pode conter hormônios ou ser revestido de cobre, colocado no interior do útero para evitar a gravidez. A mulher pode ficar até dez anos sem trocá-lo, e a retirada pode ser feita assim que a paciente desejar ou tiver algum problema. Existem diversos modelos, e o mais usado é o em forma de T, com fios de cobre, que impedem o encontro dos espermatozoides com o óvulo.
A fertilidade da mulher retorna logo após a retirada do DIU. Esse método é muito eficaz e não provoca aborto, porque atua antes da fecundação. A colocação do dispositivo no útero deve ser feita por um profissional de saúde treinado.
O DIU não atrapalha a mulher e não machuca o pênis durante a relação sexual. A mulher que faz uso dele pode ter mais sangramento menstrual ou cólicas, mas esses efeitos não trazem problemas à saúde, a menos que a paciente tenha anemia severa.
Esse método não é indicado para mulheres que têm mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros tenham outras parceiras e não usam camisinha em todas as relações sexuais, pois, nessas situações, correm mais risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DST).


Injeção anticoncepcional
Impede a ovulação e dificulta a passagem dos espermatozoides para o interior do útero. Há dois tipos de injeção: a aplicada uma vez por mês e a de três em três meses. Ambas são muito eficazes quando usadas corretamente.
Com a interrupção da injeção mensal, a fertilidade da mulher logo retorna. No caso da trimestral, pode haver um atraso na volta da capacidade de engravidar: em média, levam-se quatro meses após o término do efeito.
A eficácia é alta, mas os efeitos colaterais e as contraindicações são iguais às da pílula de cartela.


Anel vaginal
Garante tranquilidade por três semanas, tem baixa dosagem hormonal, mas é mais caro (em torno de R$ 50) e pode trazer os mesmo efeitos indesejados da pílula. Não é distribuído no Sistema Único de Saúde (SUS).
Cada anel contém uma pequena quantidade de dois hormônios sexuais femininos, liberadas lentamente para a corrente sanguínea. É colocado de forma semelhante ao diafragma e fica as três semanas no corpo da mulher.


Diafragma
É uma capa flexível de borracha ou de silicone, com uma borda em forma de anel que é colocada na vagina para cobrir o colo do útero. Evita a gravidez ao impedir a entrada dos espermatozoides no útero, e pode ser usado com ou sem espermicida.
Há diafragmas de vários tamanhos, e a medição por um profissional de saúde é necessária para determinar o mais adequado para cada mulher.
O dispositivo deve ser colocado em todas as relações sexuais, antes de qualquer contato entre o pênis e a vagina. Pode ser introduzido minutos ou horas antes da relação sexual. Quando a mulher é bem orientada, a colocação não dói e se torna tão simples quanto a de uma lente de contato.
O aparelho só deve ser retirado de seis a oito horas após a última relação sexual, que é o tempo suficiente para que os espermatozoides restante na vagina morram. Ele não deve ser usado durante a menstruação.
Imediatamente após retirar o diafragma, lave-o com água e sabão neutro, seque-o bem com um pano macio e guarde-o em um estojo, em lugar seco e fresco, longe da luz solar. Não se deve polvilhar o diafragma com talco, pois o produto pode danificá-lo ou causar irritação na vagina ou no colo do útero.
Esse método confere autonomia no uso, é mais natural, fácil de transportar e tem menos efeitos colaterais. Mas pode ter uma eficácia menor que a da pílula em alguns casos.


Espermicida
É uma substância química que recobre a vagina e o colo do útero, impedindo a penetração dos espermatozoides no útero, imobilizando-os ou destruindo-os. Pode ser usado sozinho ou combinado com o diafragma. É eficaz pelo período de uma hora após sua aplicação.
Não se recomenda o uso do espermicida para mulheres que têm mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros têm outras parceiras e não usam camisinha em todas as relações sexuais, pois, nesse caso, há um maior risco de se contrair DSTs.
O espermicida é colocado com um aplicador, que deve ser introduzido na vagina o mais profundamente possível. O aplicador deve ser lavado com água e sabão depois de usado.
O mais garantido é se prevenir em dobro, pois esses métodos anticoncepcionais não protegem contra nenhuma doença. Por isso, usar camisinha é muito importante, e o melhor é combiná-la com uma dessas técnicas para evitar a gravidez.


"Pílula" do dia seguinte
A pílula anticoncepcional de emergência impede ou retarda a ovulação, além de diminuir a capacidade de os espermatozoides fecundarem o óvulo. Esse método não é abortivo, porque não interrompe uma gravidez já estabelecida.
A pílula do dia seguinte não deve ser usada como anticoncepcional de rotina, ou seja, substituindo outro método. No entanto, o uso frequente, quando necessário, não faz mal à saúde nem diminui a eficácia da técnica emergencial. A opção é melhor do que ter uma gravidez indesejada.
Pode ser tomada até cinco dias após a relação desprotegida, mas a eficácia é mais garantida até 72 horas depois.


Lembre-se
O ciclo da mulher começa na menstruação, e o dia certo para tomar o primeiro comprimido é quando ela desce, mesmo que seja só um pouquinho de sangue.
Se você esquecer a pílula eventualmente, pode tomá-la com no máximo 12 horas de atraso. Depois disso, ela não faz mais efeito e você deve usar outro método para não engravidar.
É raro, mas alguns antibióticos interferem na ação do anticoncepcional, que deve ser tomado todo dia na mesma hora. Métodos como tabelinha, coito interrompido e muco ou temperatura cervical não devem ser usados, porque são inseguros.

sábado, 17 de setembro de 2011

Como tudo começou...os farmacêuticos


Os farmacêuticos são profissionais da saúde de tradição milenar, sucessores dos boticários, experts no uso de fármacos e medicamentos e suas consequências ao organismo humano ou animal. De uma maneira geral, podem trabalhar numa farmáciahospital, na indústria, em laboratórios deanálises clínicascosméticosagricultura, prevenção de pragas, distribuição, transporte e desenvolvimento de medicamentos, entre outras funções e lugares.
Peritos no desenvolvimento, produção, manipulação, seleção e dispensação de medicamentos, este profissional, presta o trabalho de assistência farmacêutica, e pode assumir responsabilidade técnica de laboratórios de análises clínicas, distribuidoras, farmácias, etc. Podem também atuar na pesquisa e controle de qualidade de hemocomponentes e hemoderivados. Na área alimentar responsabilizam-se tecnicamente pela análise, interpretação e emissão de laudos. Com curso específico é habilitado para fazer acupuntura. No Brasil, podem exercer cerca de 71 atividades diferentes.
Na antiguidade o farmacêutico elaborava medicamentos a partir de princípios ativos presentes na natureza. Nos tempos modernos, os fármacos em sua maioria, são de origem sintética.